quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O BRASIL NÃO É PARA PRINCIPIANTES

E viva a polêmica, vou começar a segunda semana da coluna falando o que todos querem ouvir.

PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: Quem compra bolsa a 62 mil pontos espera vender onde hein?


Para onde vai o mercado? Não importa ler sobre indicadores, ler sobre resultados corporativos, sobre indicadores econômicos, sobre política e macroeconomia, o que realmente os investidores querem saber é se a bolsa vai subir ou se vai cair.


Essa resposta é simples, não importa o que você fizer, basta estar do lado certo, para isso vou copiar uma máxima que acho que se encaixa nesse contexto: “A primeira lição que aprendi foi simples: se você quiser nadar entre os tubarões é melhor se tornar um deles. Um tubarão nunca é desleal ou desonesto: é implacável - e sabe muito bem o que quer.”


Ao longo dos anos, os mercados de ações oscilam e mantêm sua tendência de alta. Então é fácil para quem é investidor, comprar boas empresas e ao longo do tempo vão trazer bons resultados, para quem tem a intenção de especular, ai são outros 500.


Grande destaque foi a forte recuperação da ECOD3 com as noticias vindas da reestruturação e a mão do governo para o setor de biodiesel. O volume negociado no mês chega a 77MM diário, níveis muito acima da média do ano em torno de 7MM.


Só para lembrar os desavisados, eu não acredito em gráficos.


E o dólar? Vamos viajar. Recomendo para o exterior na festa da virada.


A rainha está atrasada, pode ser a próxima surpresa a mostrar recuperação na bolsa. Final de ano tem que ter Petróleo.


O lobby do mega empreendedor Eike sobre a VALE fez o papel disparar na bolsa. Até quando?


A economia chinesa é um bólido, ninguém consegue segurar. O Brasil é a cara metade da China, por isso a razão do meu otimismo.


Teoria do descolamento? Não. Prefiro a teoria do momento.


MUDANDO DE ASSUNTO


A TBCS Intelligence braço de cursos da TBCS já tem mais de 1.000 alunos treinados. Nossa empresa agora tem 6 opções de cursos, sempre com lotação máxima, nosso grande diferencial é levar a sala de aula professores que trabalham e respiram o mercado de ações.


Falando nisso, estamos abrindo novas filiais, o objetivo é fechar o ano com 10 escritórios.


Relembrando: Para quem está vendido, o céu é o limite do prejuízo.


Esqueça o passado, mire o futuro.


Saudações, Bons Negócios, e boa semana.


Ferri


*Rafael Ferri é sócio-diretor de operações da TBCS Investimentos. Este artigo é produzido por seu autor com intuito meramente informativo, não constituem recomendação para investimento, apenas reproduz a opinião pessoal do autor. A TBCS e o autor não se responsabilizam por decisões tomadas com base nesse conteúdo.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

SEIS RAZÕES PARA O OTIMISMO NAS BOLSAS

SEIS RAZÕES PARA O OTIMISMO NAS BOLSAS

FONTE: PORTAL EXAME.

Bank of America Merrill Lynch mostra quais são os pontos que o levam a crer que há mais motivos para otimismo que pessimismo no mercado
A arrancada de mais de 50% nas bolsas mundiais logo após a crise que foi considerada a mais grave desde 1929 está deixando muito investidores ressabiados. Em relatório, o Bank of America Merrill Lynch afirma que não se surpreenderia se houvesse uma queda de 5% ou 10% nas bolsas, mas acredita que há mais motivos para o otimismo que para o pessimismo no mercado acionário. "Podemos ver um recuo como uma oportunidade de compra, não como um sinal de grande correção no mercado", destaca a instituição.
Em seu estudo, o Bank of America Merrill Lynch aponta seis fatores que sustentam a visão de que as bolsas devem continuar subindo nos próximos meses. Veja a seguir.
1 - Historicamente, este rali está defasado: o Bank of America Merrill Lynch explica que desde março, quando o S&P 500, índice que reúne as 500 maiores empresas da Bolsa de Nova York, registrou seu menor valor, as ações subiram 50%, percentual considerado moderado se comparado à queda acumulada anteriormente. A instituição explica que há uma forte relação entre o tamanho da queda e sua recuperação. Em sete meses, o S&P 500 recuperou apenas 43% desde seu ponto mais baixo. Historicamente, deste ponto até a recuperação total, o mercado precisaria subir 65%. "Por isso, esse rali não pode ser visto como um exagero”, destaca o Bank of America Merrill Lynch.
2 - Os investidores continuam pessimistas: apesar da melhora no humor do mercado no decorrer do ano, os investidores mantêm-se céticos em relação à recente alta da bolsa. As projeções dos analistas do Bank of America Merrill Lynch mostram que ainda há muito espaço para novas altas na bolsa americana antes que a valorização seja considerada exagerada.
3 - Suporte macroeconômico: já há sinais que mostram que a crise econômica está ficando para trás. As projeções do Bank of America Merrill Lynch apontam um crescimento de 3% no Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos em 2010.
4 - Expectativa de crescimento sustentável a partir do quarto trimestre: o Bank of America Merrill Lynch espera que o lucro por ação das empresas listadas na Bolsa de Nova York volte a ser positivo nos últimos três meses de 2009. Esse movimento deve se repetir em 2010 e 2011, impulsionado pela valorização das commodities, das empresas exportadoras e do setor financeiro.
5 - Potencial de valorização: com a expectativa de ganhos a partir do quarto trimestre, o Bank of America Merrill Lynch espera que o S&P 500 chegue aos 1200 pontos nos próximos 12 meses. Atualmente, o indicador encontra-se na cada de 1070 pontos.
6 - Ações estão mais atrativas que os títulos públicos: com os títulos de 10 anos do Tesouro americano pagando juros de 3,2% ao ano, e os dividendos do S&P 500 em 2,1% ao ano, o investimento em ações está se tornando mais atraente, já que embute a perspectiva de ganho não só com os dividendos, mas também com a valorização dos papéis. Além disso, quem investir em ações poderá se beneficiar de incentivos fiscais.
Para o Bank of America Merrill Lynch, os juros nos Estados Unidos continuarão baixos até 2011, quando o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) voltará a elevar gradativamente as taxas. Por outro lado, o banco vai precisar de 2 trilhões de dólares para quitar dívidas, devendo pagar melhores rendimentos para refinanciar os débitos.